Futuro da mobilidade de veículos comerciais

“Eles querem pagar pelo uso, e não gastar uma fortuna para ter algo que dá muito custo para manter. A parcela de pessoas que não tira habilitação para dirigir deve crescer nos próximos anos”, afirmou. A "geração da internet", nascida entre a década de 1980 e 1990, é um dos grandes impulsionadores dessa revolução.

Um caminhão autônomo, também voltado para operar em sítios industriais, está previsto para entrar em testes ainda em 2022. É necessário ainda determinar a direção à qual o objeto identificado se move, a velocidade do movimento e prever se há ou não risco de colisão. Para isso, é preciso que os sistemas de inteligência artificial aprimorem sua capacidade de interpretar cenários. Mesmo ainda em desenvolvimento, tais veículos representam uma grande esperança, especialmente para essa parcela da população. Limitados pela circunstâncias físicas, os portadores de deficiência terão maior liberdade para ir e vir,  já que não dependerão de outras pessoas ou do transporte público, sendo o último pouco acessível.

As equipes da UnB, liderada por Teixeira, e da Escola Politécnica (Poli) da USP, coordenada pelo físico João Francisco Justo Filho, têm a incumbência de desenvolver softwares capazes de converter as informações colhidas pelos sensores em decisão e ações efetivas nos veículos. Os pesquisadores da UnB se dedicam às soluções de controle e comando da direção e frenagem preditiva, enquanto os da Poli-USP trabalham com os sistemas de motores e freio. Os veículos são classificados em cinco níveis de autonomia (ver infográfico abaixo), conforme escala criada pela SAE International, entidade que reúne cientistas e especialistas em engenharia automotiva. Também necessitam de navegadores eletrônicos, como o Sistema de Posicionamento Global (GPS), para planejar e traçar rotas. Além do conhecimento das pessoas em relação aos veículos autônomos, a Pesquisa CNT MDA ouviu a população sobre o uso de drones. E descobriu que 80,9% afirmam que conhecem esses equipamentos aéreos não tripulados.

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O Futuro da Consulta de Veículos Autônomos

Não é à toa que o Google – uma das marcas mais identificados com a nova geração – construiu seu pequeno carro autônomo para 2 pessoas, que não tem nem volante, e rumores apontam para uma versão de luxo da Apple em desenvolvimento. Mas o concreto é que desde os anos 1970 surgiram sistemas que atuam sem ação do condutor, como piloto automático (ou controle de cruzeiro, cuja função é manter uma velocidade pré-determinada pelo motorista), controle de estabilidade ou freios automáticos de emergência. Apesar de toda essa propaganda dar a entender que o motorista vai ser dispensável amanhã mesmo, isso ainda está longe de acontecer, para decepção de Augusta. A tecnologia tem evoluído rapidamente, mas há muitos obstáculos para colocá-la em prática. O G1 reúne, nesta reportagem especial, o que já existe nas ruas e o que se pode antever do futuro do carro. No Brasil, uma das principais iniciativas em curso é a do grupo de trabalho formado em 2021 em torno do Projeto e Desenvolvimento Integrado de Funções de Segurança Assistida ao Condutor e Ambiente para Veículos Autônomos (SegurAuto).

O papel da Indústria de Tecnologia na construção de uma Economia…

Com mais de 50 anos de atuação no mercado automotivo, a empresa também tornou-se especialista em sistemas de câmeras inteligentes para monitoramento, direto ou indireto, de todo o entorno do veículo. Temos o propósito, por meio, da inovação, da tecnologia e de nosso capital humano, tornar o ato de dirigir mais seguro e confortável para todos. Além da redução de custos por parte do governo com exames remarcados, os veículos autônomos também podem ser solução para tratamentos de saúde contínuos.

Japão entra em recessão e perde posto de 3ª maior economia do mundo

Todos os trabalhos foram desenvolvidos pelo grupo do Laboratório de Robótica Móvel do ICMC-USP. O Laboratório de Sistemas Inteligentes da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (Eesc-USP) colaborou no desenvolvimento do Carina e do caminhão autônomo. O avanço das telecomunicações e da internet das coisas (IoT) pode contribuir para gerar segurança veicular. É possível, por exemplo, antecipar cenários Consultar débitos do veículo de perigo, como dois carros chegando ao mesmo instante em um cruzamento onde o campo de visão é limitado. A Metagal, líder no mercado de espelhos retrovisores e no desenvolvimento de câmeras para monitoramento veicular, é um exemplo da constante busca por inovação. Há mais de 50 anos no setor, a empresa investe pesado em pesquisas, capacitação de seus profissionais e novas tecnologias.

em cada 10 brasileiros têm medo de veículo autônomo

No Brasil, pelo menos duas montadoras já comercializam caminhões com certo nível de tecnologia autônoma. Os modelos são utilizados nas colheitas de cana de açúcar e ainda não dispensam o motorista. Uma área foco da Schaeffler é minimizar a perda de potência em veículos comerciais.

As soluções de alta voltagem podem ser otimizadas para acionamentos centrais ou eixos elétricos. E o Motor Elétrico de 48V utiliza enrolamento para um projeto compacto, compatível com transmissões padrão. Há dois anos, ela lançou em parceria com a fabricante paranaense de veículos elétricos Hitech Electric o primeiro carro autônomo comercial do país. O e.coTech 4 usa sensores Lidar, câmeras de vídeo e GPS e está classificado no nível 4 de autonomia, ou seja, trafega sem motorista em áreas previamente mapeadas. Há vários níveis de veículos autônomos, com diferentes possibilidades de automação, sendo testados e usados em diferentes partes do mundo.