Por isso, se o bebê não está balbuciando, é preciso investigar. Alguns autistas podem falar bem e normalmente (autismo verbal) e outros não conseguem falar ou falam muito pouco (autismo não verbal). Para se ter uma ideia, estima-se que aproximadamente 40% das crianças com TEA não falam e apresentam autismo não verbal. Ser comunicativo com a criança, mesmo que não haja o retorno dela, pode ser uma boa estratégia.
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Geralmente, começa com uma avaliação realizada por um fonoaudiólogo que determina os desafios de comunicação da pessoa. As crianças aprendem brincando, e isso inclui o aprendizado da linguagem. Tente diversos jogos para descobrir quais agradam mais seu filho ou filha. O ideal é buscar atividades lúdicas que promovam a interação social. Na época que meu filho era pequeno, isso ainda não era discutido. O que mais eu ouvi foi, “cada criança tem seu tempo, vamos aguardar o tempo dele”.
Desenvolvimento desigual da linguagem
A boa notícia é que existe esperança e caminhos para seguir em frente.Autismo não é uma doença, e nem existe cura para “sair do espectro”. Mas é importante entender que a ciência e as práticas baseadas em evidências são a melhor forma de garantir resultados positivos para a vida dessas crianças.Além disso, o núcleo familiar tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança com autismo. As pessoas cuidadoras são os principais professores na vida delas, e também com quem elas mais passam tempo.Esse é um motivo mais do que justo bpc autismo negado o que fazer para que eles recebam a devida orientação parental e saibam como lidar com os comportamentos desafiadores no dia a dia. Está fazendo fonoterapia por conta do atraso de fala e passa com a psicóloga também por que ele apresentou inicialmente uma resistência em aceitar os comandos da fono. Depois que ele entrou na escolinha a fala dele evoluiu demais e ele até melhorou o comportamento no meio social. Antes ele via outras crianças brincando e queria estar junto mas por não conseguir se comunicar bem, a brincadeira não evoluía.
A importância da fala e marcos do desenvolvimento
Antes ele via outras crianças brincando e queria estar junto mas por não co seguir se comunicar bem, a brincadeira não evoluía. Queria orientação sobre como lidar com isso para diminuir esse comportamento e ajudar meu filhote a desenvolver . O fato de ele ser inquieto e ter dificuldade em se comunicar verbalmente pode ser um desafio para você e para ele.
Cada avanço do garoto é compartilhado por ela, que se tornou uma espécie de porta-voz sobre o autismo nas redes sociais. O garoto começou a fazer aulas de música e conheceu diversos instrumentos. A relação de Rafael com dois deles chamou a atenção da professora. "Ele tem muita familiaridade com piano e teclado. Neles, ele consegue reproduzir músicas sem precisar de instruções", comenta a mãe do garoto. Por ter dificuldades para dialogar com a família, principalmente no período em que não falava português, Rafael passou a se comunicar por meio de músicas - a maioria delas em inglês. "Mas até hoje, o português é a língua que ele tem mais dificuldades, pois ele tem problemas para pronunciar diversas palavras", diz a mãe do garoto.
Além disso, é interessante falar e se expressar olhando nos olhos da criança, de forma clara, pois, com o contexto visual e a escuta dos sons da fala, ela começa a querer articular as palavras relacionadas a situações às quais está inserida. Por volta de 15 a 20% das crianças com autismo são não verbais, ou seja, não falam ou demoram mais tempo para começar a falar. Essas são algumas das características da fala do meu menino lindo daqui de casa. Mas para ajuda com a fala o ideal é você procurar uma fonoaudióloga. Tanto para detectar o atraso na linguagem, quanto para detectar qualquer característica acima como também para tratamento. É normal existir um certo grau de ecolalia quando a criança está aprendendo a falar.
Com um ano, é esperado que as crianças falem de maneira funcional algumas palavras de seu cotidiano. A ciência ainda não tem uma resposta do porquê crianças com TEA apresentam mais dificuldades de fala, linguagem e comunicação do que crianças típicas. "Não temos explicações robustas que esclareçam isso. O que nós sabemos é que o funcionamento operacional do cérebro de uma criança autista é diferente. As conexões cerebrais estão dispostas de uma forma distinta e ocasionam todos esses atrasos", explica Angélica. Quando isso não acontece e a criança demora mais para aprender a falar é hora de acender o sinal de alerta e compartilhar essa preocupação com o pediatra. Assim como as crianças aprendem a engatinhar antes de andar, elas também desenvolvem habilidades pré-linguísticas antes de começar a usar as palavras. Essas habilidades incluem contato visual, gestos, movimentos corporais, imitação e outras vocalizações que ajudam na comunicação.
Isso me custou a oportunidade de ajudar a desenvolver a fala na época em que o cérebro tem sua melhor janela de oportunidade para o desenvolvimento. Hoje eu vejo que o quanto ante se começar a estimulação com maior frequência, maior intensidade, e uma duração reduzida, maior e mais rápido acontece o desenvolvimento da fala da criança. Vale lembrar que algumas crianças com TEA podem não desenvolver as habilidades de linguagem. Para elas, o objetivo do tratamento pode ser aprender a se comunicar por gestos, como a linguagem de sinais ou através de um sistema de símbolos, onde imagens são usadas para transmitir pensamentos.
Importante lembrarmos que essa divisão também é conhecida como graus de autismo, como uma forma de entender qual a necessidade de apoio que uma pessoa pode precisar dentro do espectro. Mas antes de atualizações de manuais diagnósticos como o DSM-5 e a CID-11, existiam vários termos separados para definir alguns diagnósticos do espectro, como é o caso do autismo infantil. Ecolalia é quando a criança repete frases que escuta sem, no entanto, entender e aplicar um significado. Elas apenas reproduzem o que ouvem em desenhos, ou repetem letras de músicas e até falas de pessoas mais próximas. O uso repetitivo de sons ou uso de palavras soltas podem ser indicadores que complementam a avaliação relacionada à forma da pessoa de se comunicar. Porém, também é comum acontecer de os pais ouvirem que cada criança fala no seu tempo e, com isso, acabam deixando de procurar uma explicação, podendo atrasar o diagnóstico de autismo.
Quando uma criança é diagnosticada com TEA, o médico a encaminha para outros especialistas, incluindo um fonoaudiólogo, para uma avaliação da sua capacidade de comunicação e elaboração de um programa de tratamento adequado. Geralmente, os primeiros sinais de TEA aparecem no início do desenvolvimento, por volta dos 12 aos 18 meses, ou antes. As crianças com TEA parecem viver em um mundo particular, com capacidade limitada de se comunicar e interagir uns com os outros. Se seu filho ou filha não for verbal, tente falar principalmente em palavras isoladas e de forma pausada. A criança precisa se sentir livre para falar, se expressar sem medo de errar.