O que deve ser priorizado é fazer com que a pessoa adquira o sentimento de pertença. A sensação de pertencer a um grupo familiar e de amigos será a base estrutural psicológica para o indivíduo superar o vício. Como se não bastassem esses efeitos, à medida em que o organismo se torna dependente dessas substâncias, a falta dela também faz mal. Não são raros os casos de crises de abstinência de quem é privado ou tenta abandonar abruptamente o consumo de drogas. Por conta de todos esses fatores, abandonar o vício exige tratar também causas que vão além do uso de drogas. Essa tarefa dificilmente pode ser realizada sem ajuda médica especializada.
Lições para pensar melhor e ter mais foco, segundo psicóloga de Yale
Para os familiares, para os amigos e para a pessoa viciada, pode ser difícil reconhecer um vício no início. No entanto, ainda assim há alguns fatores que indicam que uma pessoa pode estar passando por uma adicção. Os medicamentos podem fazer parte do tratamento da dependência química, sendo selecionados pela equipe que é a responsável por aquele paciente para que ele possa alcançar a superação contra as drogas. O vício em drogas é um assunto sério, mas não pode ser tratado como tabu. O melhor é dar a ele a importância e o tratamento que dá a qualquer outro problema, com a intenção do viciado não se sentir envergonhado, deprimido e culpado.
Diferença entre vício e dependência
Além disso, o indivíduo tende a deixar de lado seus compromissos, sejam eles profissionais, de estudo ou pessoais, com família e amigos. Uma pessoa que é viciada quer fazer o consumo cada vez maior de drogas, o que a leva a sofrer com dificuldades financeiras para manter essa ingestão constante. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um vício é uma doença física e psicológica que cria dependência em relação a uma substância, atividade ou relação. A definição de vício está atrelada a comportamentos ruins e degradação da vida da pessoa em função da extrema necessidade de consumir o vício, seja drogas, sexo, comida ou jogos.
O vício não é genético
O vício pode envolver o consumo de álcool, inalantes, opiáceos, cocaína, nicotina e outras substâncias. Os piores efeitos, contudo, estão na pessoa que está passando por esse momento, que vão precisar de uma rede de apoio e ajuda para lidar com as consequências. O vício em drogas tem sido um tema amplamente debatido ao longo clínica de recuperação de dependentes químicos dos anos, despertando preocupação e atenção em diferentes contextos sociais. Esse problema afeta não apenas o indivíduo viciado - de qualquer idade, gênero ou classe social -, mas também suas famílias, amigos e a sociedade como um todo. “O indivíduo apresenta sintomas físicos diante da abstinência da substância química.
Exatamente como acontece comigo, quando vou à cozinha para minha segunda xícara de café. Para os ratos, a sensibilização à dopamina pode se estender por metade de suas vidas. A tarefa para pesquisadores, agora, é descobrir se eles conseguem reverter essa sensibilização nos ratos - e, espera-se, também nos humanos.
Um deles era o trabalho, que me levou a ignorar minhas próprias necessidades e as da minha família para buscar sucesso e satisfação profissional. Não estamos ajudando as pessoas a lidar com seus traumas e resolvê-los. O típico estudante de medicina nos Estados Unidos não participa de uma aula sequer sobre trauma emocional.
Basicamente, ela impede que os neurônios desativem o sinal da dopamina, causando uma ativação anormal do circuito de recompensa do cérebro. Em experimentos com animais, a cocaína fez os níveis de dopamina se elevarem mais de três vezes acima do normal. Calcula-se que existam entre 14 e 20 milhões de usuários de cocaína no mundo e que, em 2009, o mercado dessa droga movimentou cerca de 75 bilhões de dólares. De acordo com a psicóloga e especialista em Psicologia Clínica pela PUC-SP, Vanessa Gebrim, o vício em drogas está ligado ao sistema de recompensas do nosso cérebro. O especialista e escritor best-seller ficou conhecido por seu trabalho sobre saúde mental com pacientes que sofrem com abuso de substâncias na área central de Vancouver. “O principal mecanismo que desencadeia o vício é o sistema de recompensa cerebral junto à neuroadaptação.
Ela começa a afastar-se da sua família e dos amigos, com quem sempre manteve um bom vínculo, e isso é algo a se atentar. Ao perceber que uma pessoa está tendo essas alterações de humor e está mais agressiva, como não era antes, e que fica instável sempre que alguém questiona por onde ela andou, por exemplo, é importante ficar atento. As pessoas sofrem constantemente com alterações de humor ao longo do dia, por diferentes motivos. Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico.
Se não consegue evitar se sentir identificado com estas linhas, continue lendo com atenção este artigo de umComo onde explicamos como ajudar um viciado em drogas. É importante também tratar das doenças e transtornos associados à dependência química, assim como os sinais e sintomas deixados pelo uso/abuso das substâncias, de modo que tratar das comorbidades é também tratar da dependência química. Masip - Já trabalhamos em clínicas de desintoxicação, porque o vício pode levar a problemas de saúde mental graves e até físicos.
Para quem tem vícios, querer ou desejar é algo desconectado do gostar. Em última instância, não importa para a continuidade dos nossos genes se nós gostamos de sexo, ou se gostamos de comida. Em um experimento, Kent Berridge conectou um palito de metal à gaiola que, quando tocado, gerava um pequeno choque elétrico. Um rato comum aprende, depois de um ou dois toques, a ficar longe do palito.
Como visto aqui, o vício em drogas é um tipo de doença reconhecida pela OMS e que exige do paciente aceitar auxílio de família e amigos para realizar o tratamento adequado. A terapia com psicólogo ajuda a manter o paciente emocionalmente estável, orienta-o a evitar possíveis comportamentos e situações que levem ao risco do uso de drogas, bem como pode identificar transtornos mentais na pessoa. De acordo com o caso, pode ser necessário realizar a internação do dependente químico, principalmente quando é difícil afastá-lo de ambientes nos quais ele faz o abuso de drogas. A pessoa que tem o vício em drogas, em geral, não consegue perceber o problema ou não quer vê-lo, sendo importante a intervenção familiar para que ela busque tratamento adequado. O consumo de drogas tem efeitos em vários níveis, desde o nível cerebral ou biológico até efeitos contextuais.