Avaliaremos no âmbito do processo seletivo, se as informações são satisfatórias para poder avaliar o projeto. O diagrama abaixo ilustra as fases de um projeto, dentre elas a etapa de planejamento que inclui a elaboração de estudos de pré-viabilidade. O papel da arquitetura, palavra grega que significa “principal construção”, é crucial para se estabelecer o desenho adequado da cidade.
Criados por empresas de matrizes tecnológicas com modelos de negócio baseados em plataformas, esses serviços não obedecem às lógicas tradicionais. Outra discussão comum no mundo todo é quanto à regulamentação de apps de mobilidade – como o Carsharing ou serviços como o Uber. Uma das principais discussões que ocorrem a nível mundial em termos nessa área é quanto ao compartilhamento de dados e colaboração entre as cidades. Se você chegou até aqui sem pular nenhum trecho do texto, certamente percebeu que o mundo da mobilidade urbana é muito diverso e repleto de desafios.
Aqui, motilidade deve ser diferenciada de acessibilidade no sentido em que a primeira refere-se à mobilidade potencial ativa onde atores fazem escolhas entre diferentes possibilidades de mobilidade . A acessibilidade, por sua vez, está muito mais atrelada a parâmetros de territorialidade, não de pessoas . Partindo dos conceitos que constituem uma mobilidade potencial e sua apropriação, passamos a focar em aspectos dos indivíduos/usuários, mas dando destaque às considerações societais desses elementos. Dessa forma, temos o intuito de refletir, por meio de uma explanação crítica, sobre os desafios e obstáculos políticos que se constituem enquanto impossibilidades para a construção de projetos alternativos ao sistema da automobilidade. Na próxima seção apresentamos a discussão teórico-epistemológica deste estudo para, em seguida, refletir sobre o objeto empírico do projeto de navegabilidade Rios da Gente. Para o alcance do objetivo do estudo, analisamos o projeto de navegabilidade Rios da Gente enquanto uma forma de mobilidade potencial seguindo o conceito de motilidade apresentado por Kaufmann e o modelo de mobilidade potencial desenvolvido por Kellerman .
Pós NOVAS TECNOLOGIAS, TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E AGILIDADE
Em boa parte, isso se deve à demanda induzida, um conceito segundo o qual o maior espaço para o tráfego dos automóveis gera mais gente saindo com seus veículos. O prazo final para a elaboração do plano era de três anos após a promulgação da lei, ou seja, em 2015. O grande problema da mentalidade que acabamos de expor é a falta de entendimento de que todas essas questões precisam estar vinculadas, dentro de um planejamento mais amplo. No Brasil, embora com uma organização de cidade diferente, também se apostou demais no modelo rodoviarista, principalmente dos anos 1960 para cá. Nos Estados Unidos, há um modelo de cidade muito difundido em que há um centro comercial e um subúrbio residencial.
Em vez de substituí-las, com o Rios da Gente é possível potencializar a intermobilidade na cidade de modo a democratizar e produzir opções à população. O projeto pode contribuir para a redução das desigualdades de acesso aos benefícios da cidade, como oportunidades de lazer, trabalho e educação. Dessa forma, a navegabilidade pode minimizar as desigualdades socioeconômicas e disparidades de acesso aos espaços urbanos. Compreendendo aspectos como acesso, competência e apropriação dentro de um contexto sociocultural específico torna-se possível repensar as formas de deslocamentos nos centros urbanos a partir de mobilidades potenciais. Neste sentido, projetos de navegabilidade, como o Rios da Gente, se apresentam enquanto condições de possibilidade no contexto de insustentabilidade (social, econômica e ambiental) e distopia das cidades contemporâneas. No entanto, seu efetivo alcance depende da compreensão da pluralidade de aspectos relacionados as mobilidades potenciais, assim como, a superação de obstáculos políticos, sociais, culturais e econômicos.
Essas plantas, também conhecidas como baronesas ou aguapé, além de indicarem a possibilidade de poluição na água dos rios, interferem profundamente na capacidade de oxigenação essencial para as espécies aquáticas da área afetada. A empresa que administra o transporte disponibiliza alguns micro-ônibus com Wi-Fi e ar-condicionado, que projetos prontos de casas circulam pela cidade sem trajeto fixo. Eles atendem a pedidos programados por um app, pegando e deixando os passageiros muito próximo dos trajetos desejados. Primeiramente, os veículos elétricos prometem substituir a frota de veículos com motor a combustão nas próximas décadas; tudo indica que não se trata de “se”, mas de “quando”.
Por que pensar a mobilidade para os pedestres
Para a McKinsey, a solução passa por softwares que otimizam o tráfego, veículos elétricos, compartilhamento de carros, veículos autônomos, melhorias no transporte público e, claro, incentivo aos pedestres e ciclistas. Isso porque ela determinou que todos os municípios do país com mais de 20 mil habitantes precisavam elaborar um Plano de Mobilidade Urbana e compatibilizá-lo com o plano diretor municipal até seis anos da entrada em vigor da lei. Os investimentos em transporte público, por outro lado, constantemente são desvinculados desse planejamento de infraestrutura.
Conheça 10 soluções para melhorar a mobilidade urbana
Em caso de projetos que prevejam concessões ou PPP, serão valorizadas experiências prévias com estes modelos, em especial na área de mobilidade urbana. A contratação dos serviços de consultoria para os estudos será feita diretamente pelo KfW Banco de Desenvolvimento, com recursos do governo alemão, não havendo transferência de recursos financeiros ao ente proponente. Rui Oppermann, diretor de Relações internacionais da CAPES, acompanhou a discussão sobre o reconhecimento de qualificações relativas à educação superior. A Convenção Mundial, já aprovada pela Organização das Nações Unidas tem, até o momento, a adesão de 22 países. O Brasil ainda não participa deste grupo e esteve apenas como observador do evento, que aconteceu em Paris, nos dias 4 e 5 de julho.