O YouTube conta com 2,7 bilhões de usuários ativos mensais, ou 40% de toda a população global fora da China, onde está bloqueado. Head de Comunicação e Relações Públicas do YouTube Brasil, Malu Gonçalves destaca que o YouTube acompanhou a evolução da internet. A plataforma se expandiu em termos de conteúdo, com notável crescimento dos podcasts, tornando-se uma das principais para esse formato. Agora, porém, parece haver um movimento de retorno, influenciado pelo surgimento e popularização de plataformas como o TikTok, com vídeos curtos – e por um certo esgotamento da atenção e paciência, aponta Pase. Os “cortes” de vídeos mais longos, por exemplo, se alastram pelo site – e o retroalimentam. Por outro lado, concomitantemente, a plataforma segue “formando” usuários assíduos à medida que mais crianças consomem conteúdos infantis no site, lembra o professor da PUCRS.
Esta plataforma transformou-se num ágora digital, onde o saber é compartilhado não como um privilégio, mas como um direito inerente a todos. Ao tornar o conhecimento livre e acessível, o YouTube não apenas revoluciona o ensino, mas redefine a própria essência da aprendizagem, evidenciando uma nova dinâmica social onde a informação flui livre e fecundamente. Na vastidão do YouTube, jaz um tesouro inestimável de tutoriais, cursos e workshops, oferendados gratuitamente aos que buscam habilidades novas ou aprimorar as já possuídas. Esta cornucópia educativa abastece desde o aprendiz ávido por dominar a arte da panificação até o entusiasta da programação em busca de decifrar os enigmas da tecnologia. Com a liberdade de explorar esses recursos ao próprio ritmo, o aprendizado torna-se uma jornada flexível, desatrelada dos limites tradicionais da educação.
Legislações emergentes ao redor do globo esculpem o cenário em que a liberdade criativa e as normas de conduta se entrelaçam, delineando um novo espectro de realidade para os criadores de conteúdo. Tais medidas visam a proteção do consumidor, mas também acarretam um labirinto de diretrizes a serem seguidas. Canais especializados proliferam numa miríade de campos do saber, oferecendo desde lições de idiomas até desvendamentos científicos, em uma harmonia de conteúdo e acessibilidade. Esses canais transformam conceitos áridos em ilustrações palpáveis, onde a complexidade se dissolve na clareza. Por sua vez, essa transmutação transforma o recluso ato de aprender em uma aventura intelectualmente estimulante, permitindo que cada explorador do saber trace seu próprio itinerário cognitivo. Nos recantos dessa esfera digital, a celebração de discussões sobre problemáticas globais, como as alterações climáticas e movimentos sociais, expressa o papel vital do YouTube enquanto agente de mudança e conscientização.
O Brasil Escola tem um canal no YouTube desde 2017, com videoaulas de todas as disciplinas. Os professores também fazem videos com dicas de estudo voltadas especificamente para o Enem, por exemplo. Ainda no canal, é possível assistir videos sobre alguns cursos e profissões, videos sobre os programas de acesso ao ensino superior do Ministério da Educação (MEC), como o SiSU, e mais dicas para mandar bem nos estudos. Falando em memes, antes da popularização de redes sociais voltadas para vídeo, como é o caso do TikTok e Instagram, o YouTube era o palco de viralização da maioria dos grandes memes em vídeos.
Dessa forma, ele foi carregado em 23 de abril de 2005 e mostra o co-fundador Jawed Karim no Zoológico de San Diego, falando sobre os elefantes. A plataforma se adaptou ao longo dos anos para continuar se tornando atual e relevante. Atualmente, o YouTube possui o “shorts”, uma aba de vídeos curtos, feitos para serem assistidos em celulares, no mesmo formato dos vídeos do TikTok e dos “reels” do Instagram. Atualmente, o layout possui diversas opções de interesse e temas, além da possibilidade de explorar os vídeos em alta e as inscrições do usuário. Muito mais clara e sem a chamativa home repleta de vídeos, a plataforma começou de forma minimalista e com o tempo foi se desenvolvendo para um layout mais chamativo e interativo. Em seu lançamento, a página inicial do YouTube era bem diferente da atual.
Como negócio, o YouTube vale cerca de US$ 455 bilhões (estimativa da Bloomberg de 2024). Isso é um retorno espetacular de 275 vezes sobre o US$ 1,65 bilhão que o Google pagou por ele em 2006. Em relação à desinformação, a plataforma afirma que adota políticas para o combate às fake news. — O YouTube integra um painel de soluções que temos nos últimos 20 a 10 anos, dentro do digital, de transformação da nossa forma de trabalhar com a informação — resume Fischer.
A coreografia se tornou uma espécie de meme, sendo replicada por milhares de pessoas, com vídeos postados nas redes sociais, principalmente no próprio YouTube. O sucesso da plataforma chamou a atenção de uma outra grande empresa, a Google Inc, que em outubro de 2006 comprou o YouTube pela quantia de US$ 1,65 bilhão. A ideia do YouTube é que seus usuários possam não apenas consumir conteúdos na plataforma, mas também produzi-los. Dessa forma, o YouTube é democrático não apenas no consumo, mas também na produção de seus conteúdos, principalmente em comparação à TV. A plataforma permitiu que pessoas de todo o mundo compartilhassem seus vídeos com um público global, e o Brasil não ficou de fora dessa revolução.
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Outro desafio importante vender canal foi o problema da desmonetização, onde vídeos eram desmonetizados sem uma explicação clara, afetando muitos criadores de conteúdo. Ele é também é um dos maiores sites de streaming de música e a segunda maior rede social (depois do Facebook), além de funcionar como um canal de streaming pago para 100 milhões de assinantes. A esta altura, porém, a plataforma já se enraizou na cultura, como um lugar para buscar conteúdo, sustenta Pase. Em sua visão, a simplicidade continua a ser a chave para a sua relevância. Por esses motivos, os especialistas acreditam que o YouTube deve seguir relevante – ainda mais com sua capacidade de formar novas gerações de usuários e criadores, reforça Pase.
Não tardou para que essa ideação revolucionária galvanizasse a atenção de vastas hostes, ultrapassando todas as projeções mais otimistas. Com o transcorrer ínfimo de solois, o YouTube transmutou-se, medrando de um mero recanto de compartilhamento para uma entidade titânica na tessitura digital, coligando milhões de almas ansiosas por consumer e produzir conteúdo. O YouTube nasceu como um espaço para envio descompromissado de vídeos, mas se transformou em carreira, com conteúdo cada vez mais bem produzido e diversificado. Os formatos também se renovaram, com transmissões ao vivo e Shorts, inspirados no TikTok.
É uma mídia consolidada para que também a gente busque informação.
Antes disso, os vídeos tinham baixas qualidades (por conta dos limites de transferência online) ou precisavam de uma eternidade até serem carregados ou baixados. Além disso, era difícil encontrar um arquivo que concentrasse um grande catálogo dentro de um mesmo sistema, como o site faz atualmente. Assistir vídeos online, especialmente pelo YouTube é um hábito tão comum que parece impossível imaginar que há alguns anos ele era impossível. Isso porque a história do YouTube não é tão antiga assim, com início somente em 2004. A história do YouTube começa com desejo de compartilhamento de vídeos entre amigos e evolui para um dos maiores negócios do mundo.
No labirinto digital contemporâneo, o YouTube se depara com miríades de questões ligadas à privacidade e à segurança dos dados dos usuários. À medida que a era informacional se desdobra feito um pergaminho antigo, torna-se imperativo para a plataforma aperfeiçoar continuamente seus mecanismos de proteção. Utilizadores, num gesto quase que instintivo, clamam por um santuário seguro onde possam compartilhar e consumir conteúdo sem o temor latente de violações datais. A relação entre censura, direitos autorais e expressão livre no YouTube assemelha-se ao movimento de uma dança complexa, onde cada passo deve ser meticulosamente calculado.
A democratização da plataforma permite que ambos possam publicar seus trabalhos em seu domínio. Pensando nesse último caso, o YouTube se tornou peça-chave da estratégia de marketing de grandes marcas como Nike, Apple, Adidas, Samsung, entre outras. Grande parte do conteúdo dessas marcas chega ao público em forma de anúncios pagos na plataforma. O primeiro vídeo da história a ser colocado no YouTube foi um vlog de um de seus criadores, Jawed Karim. Ele compartilhou um vídeo de 19 segundos de sua ida ao zoológico de San Diego.
YouTube e influência
A aquisição também trouxe mais visibilidade para a plataforma, que passou a ser exibida nos resultados de pesquisa do Google, aumentando assim o tráfego de usuários e o número de visualizações. Com o tempo, o YouTube foi ganhando popularidade e se tornando uma plataforma cada vez mais importante para o compartilhamento de vídeos online. Um dos primeiros vídeos a se tornar viral no YouTube foi “Me at the zoo”, um vídeo caseiro de Jawed Karim falando sobre ele mesmo enquanto visita o zoológico de San Diego, que foi postado no dia 23 de abril de 2005. Os primeiros meses do YouTube foram bastante desafiadores, com pouco tráfego e poucos usuários.