A antiga fazenda, já tendo como proprietários a família Paiva, foi vendida em parcelas, na década de 1930, à Construtora Imobiliária Bangu, que loteou e urbanizou terrenos para o lado de Senador Camará, ao longo da Avenida de Santa Cruz e da Estrada do Viegas. Assim, teve grande parte de suas terras sendo vendidas aos irmãos Jabour, donos da maior exportadora de café do Brasil. Apesar de ter sido colonizada pelos portugueses há séculos, a Zona Oeste do Rio de Janeiro ainda tem muito a oferecer em termos de cultura e história. As ruas e construções antigas ainda estão presentes, dando aos visitantes a oportunidade de descobrir a verdadeira essência do Rio. Além disso, diversos eventos culturais são realizados durante o ano, como a festa do Ano-Novo na praia de Copacabana. Embora Copacabana seja uma das regiões mais procuradas para compra, ela se destaca como líder nas buscas por imóveis para locação, com 10,61% de participação.
Aqui você fica por dentro da política, economia, cultura, esporte, entretenimento e Opinião de quem entende do assunto! Dissertação (Mestrado de Sociologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. Ainda em Santa Cruz, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constrói lancamento extra barra o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde, em uma área equivalente a cerca de 60 campos de futebol.
As disputas fundiárias são antigas na Zona Oeste, mas se intensificaram nos anos 1930, quando lavradores e pescadores que atuavam na região se depararam com as intervenções às vezes violentas dos proprietários e dos grileiros que queriam lotear suas terras (FRIDMAN, 1999; SANTOS, 2007, 2013). Pechman chamou atenção, nos anos 1980, para a complexidade da estrutura fundiária na Zona Oeste, tanto do lado da Barra da Tijuca quanto de Campo Grande, e para os conflitos entre posseiros e donos da terra (PECHMAN, 1988). O artigo de Julia O’Donnell, Lilian Sampaio e Mariana Cavalcanti (2020) sobre a Barra da Tijuca, publicado neste dossiê, sugere que os grandes empreiteiros se aproveitaram da confusão fundiária prevalente nos primórdios da ocupação para tomar conta de imensos terrenos.
A escolha do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016 foi fundamental na valorização imobiliária dessa região. Isso impulsionou os investimentos públicos e privados em mobilidade urbana, construção civil e entretenimento. O complexo Barra-Recreio-Jacarepaguá, que foi o foco das atenções nas competições olímpicas, registrou uma forte procura por terrenos para construção e grande valorização dos imóveis. A pesquisa foi feita a partir de minha experiência e convivência profissional junto aos moradores. Além disso, o governo carioca tem se esforçado para promover o investimento nos setores de infraestrutura, serviços sociais e educação, a fim de garantir que a região receba todos os benefícios necessários para se tornar um lugar melhor para se viver. Todos estes investimentos estão sendo fundamentais para a transformação social, econômica e cultural da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Já para os arquitetos e urbanistas, a Barra da Tijuca representava uma utopia modernista em uma cidade “caótica”. A pesquisa de Gifalli (2015) sobre a Colônia Juliano Moreira mostra, por meio de seu hospital psiquiátrico, uma Zona Oeste como utopia sanitarista. Antes de se tornar um dos mais populosos do Rio de Janeiro, o bairro de Bangu, com sua fábrica e suas vilas operárias, indicou no início do século XX uma verdadeira utopia proletária, que deixou várias marcas na paisagem, como seu famoso Estádio Proletário Guilherme da Silveira (BRITO, 2012). A contribuição de O’Donnell, Sampaio e Cavalcanti (neste dossiê) aponta para uma utopia olímpica malsucedida, a do condomínio Ilha Pura, que, em vez de estimular a ocupação, deixou apenas uma paisagem de ruínas (Figura 3.1, Figura 3.2). Quando ainda se chamava Zona Rural, a Zona Oeste foi objeto de um livro escrito por Armando Magalhães Corrêa, funcionário do Museu Nacional, sugestivamente intitulado O sertão carioca (1936), centrado na Baixada de Jacarepaguá. A expressão vingou e, por muitos anos, a imprensa se referiu à Zona Oeste como o “sertão” do Rio, um espaço ainda dominado por formidáveis ecossistemas, onde só viveriam pequenos camponeses.
Zona Oeste Do Rio De Janeiro: Descubra O Mapa Do Tesouro Carioca
- Isso significa que os moradores da Zona Oeste têm acesso aos principais centros culturais e outros destinos interessantes da cidade.
- Além disso, localidades que já vinham em forte crescimento, ganharam mais fôlego e agora caminham a passos firmes na direção de maior valorização.
- O objetivo é diminuir o fluxo veicular de vias saturadas como as estradas do Mendanha e do Lameirão.
- Aqui, é comum encontrar igrejas, museus, parques e monumentos que preservam a história e a cultura da região.
No entanto, a procura por imóveis no Recreio permanece significativa devido à sua proximidade das praias e ao ambiente mais tranquilo e familiar que o bairro oferece. Uma particularidade é a volta de antigos moradores que saíram da Tijuca na década passada e agora retornam pela maior sensação de segurança. E o valor dos imóveis registra uma valorização de 25% ao ano” – comenta o representante do Creci-RJ na Barra da Tijuca, Carlos Alberto Macedo. Um fluxo de pessoas que lembra os famosos centros de comércio popular da 25 de Março, em São Paulo, e Saara, no centro do Rio de Janeiro. Uma diferença, porém, é que a movimentação é induzida pela economia da região e não atrai “dinheiro de fora”, de acordo com Osório. “O fato de ter um porto de contêiner funcionando com capacidade ociosa [sem gargalos, como fila para navios atracarem] é um ativo para atrair mais indústrias para a zona oeste”, completa.
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Guiados pela valorização dos bairros próximos, Alto da Boa Vista, Grajaú, Praça da Bandeira e Andaraí, que também fazem parte da Grande Tijuca, passaram por um recente aquecimento do mercado imobiliário. Em Vila Isabel, palco da atual campeã do Carnaval carioca, que leva o mesmo nome do bairro, a instalação da UPP do Morro dos Macacos foi um pilar da valorização imobiliária na localidade, que também chegou a 70%. Uma unidade de dois quartos que a cinco anos atrás poderia ser vendida por R$ 80 mil, atualmente custa em média R$ 250mil/ R$300 mil. Neste perfil de imóvel, o bairro apresentou a maior valorização do Rio de Janeiro no ano de 2011. Que não há espaço para lançamentos residenciais ou comerciais de grande porte na Zona Sul do Rio de Janeiro, todo mundo sabe.
Já Campo Grande, Guaratiba e Santa Cruz são as novas apostas do mercado imobiliário. A abertura do túnel da Grota Funda, que ligou esses bairros à Barra da Tijuca, criou uma nova fronteira na região. Através da Transoeste, corredor rodoviário expresso que passa pelo túnel e tem mais de 56 km de extensão, a localidade se tornou mais acessível, urbanizada e conectada com o importante centro empresarial que em se tornado a Barra. O complexo Barra-Recreio-Jacarepaguá, que será o foco das atenções nas competições olímpicas, registou uma forte procura por terrenos para construção e grande valorização dos imóveis. “Um dentista na zona oeste atende a renda que já tem lá, não gera renda nova”, exemplifica.
Assim, a criação do Plano de Estruturação Urbana (PEU) das Vargens, em 2009, alterou regras de ocupação do solo e de construções de edifícios na Baixada de Jacarepaguá, transformando significativamente a paisagem da região (NAME e CARDEMAN, 2014). Mais recentemente, novas mudanças na legislação urbanística procuraram viabilizar a expansão imobiliária na região do Autódromo de Jacarepaguá. Segundo a Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário, a Zona Oeste, especialmente a região de Curicica, foi responsável pela ampliação do estoque de imóveis da cidade, entre 2009 e 2013 (SAMPAIO, 2014).
Contudo, em vez disso, ele potencializa problemas urbanos e reafirma disparidades socioespaciais. Assim, a Zona Oeste do Rio de Janeiro é sem dúvida um verdadeiro “mapa do tesouro carioca”. Ela oferece todos os benefícios que os investidores procuram, seja na economia, cultura ou entretenimento. Por isso, recomendamos que todos que desejam investir no Rio de Janeiro considerem a Zona Oeste como uma opção.
Zona Oeste recebe grandes investimentos da Prefeitura para a melhoria de vida da população
A Zona Oeste do Rio de Janeiro representa não só uma transformação econômica, cultural e social, mas também é um dos melhores lugares para se investir. A região apresenta diversas facilidades para se deslocar na cidade, além de ter uma oferta de lazer para toda a família. O lançamento imobiliário On the Ocean, localizado na Praia do Pontal, é um ótimo exemplo de como a Zona Oeste do Rio de Janeiro tem oferecido benefícios a seus moradores.
Seja por seu importante legado histórico, cultura e econômico, ou por suas facilidades de se deslocar na cidade, ou ainda pela oferta de lazer para toda a família, a Zona Oeste é uma região que merece atenção e investimento. De acordo com o Data Zap, a Barra da Tijuca, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é o bairro mais procurado para a compra de imóveis residenciais. Com uma participação de 9,97% nas buscas por imóveis à venda, a Barra mantém a liderança no mercado imobiliário carioca pelo quinto ano consecutivo. O bairro, famoso por suas grandes avenidas, áreas de lazer e proximidade das praias, se consolidou como o destino preferido para quem busca imóveis na capital fluminense. Uma região que ocupa mais de dois terços da extensão territorial da cidade do Rio de Janeiro, reúne quase metade da população carioca e concentra atividades econômicas que vão da hotelaria à indústria, passando pelo comércio e agropecuária. Esse é um perfil da zona oeste da capital fluminense, que ganhou o noticiário na última segunda-feira (23).
Quem evitava a localidade pelos engarrafamentos constantes, agora terá mais tranquilidade no deslocamento. “A região sofreu um processo muito desordenado de crescimento populacional, principalmente a partir dos anos 60 em diante”, conta Mansur, morador da região. Parâmetros urbanísticos em loteamentos irregulares e clandestinos na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado em Urbanismo) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1998. Um dos setores que ajudam na criação de empregos e renda na região da Barra da Tijuca é o de hotéis.